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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Um exame que veio bem a calhar...






Genteinnn, esqueci de contar... a Fe Almeida me indicou um exame que ela fez pra saber o sexo do bebê, chama-se Sexagem Fetal. 100% de acerto a partir da 8ª semana (já estou chegando na 11ª) e vou fazer na sexta-feira lá no Lavoisier - ainda bem que parcelam em 10x! kkkk E em 5 dias saberemos se estou esperando um menino ou uma menina!

Tô super ansiosa e feliz porque existe este recurso e dá pra gente se preparar com antecedência. A médica me disse que lá pela 16ª ou 18ª é que dá pra ver o sexo... isso se der pra ver né? E nem é 100% de certeza... aí pensei, "Affe, vou ficar até fevereiro sem saber, se não conseguir, vou ver lá pra março, abril... e meu bebê nasce em Junho... Quanto tempo terei para comprar as coisas, pagar e me preparar?" Gente, se existe este recurso, pq não fazer? Então, na sexta-feira de manhã faço o exame e na semana seguinte já sabemos o que é!!!!! 


Que alegria!!!!! Aí, no dia em que eu buscar o resultado vou comprar um sapatinho rosa ou azul e será assim que contarei pro Rick!!!! Queria ter feito isso quando descobri que estava grávida (igual ao comercial do azeite!) mas acabei contando antes, então, farei isso para contar o sexo do bebê!!!!!








Sexagem Fetal

Todos sabem que os seres humanos são identificados pelo sexo. Geneticamente, tanto as mulheres como os homens apresentam 46 cromossomos, porém o que nos diferencia como sendo do sexo masculino e feminino são os cromossomos sexuais. As mulheres apresentam dois cromossomos X e os homens um cromossomo X e um Y. Portando, o que determina o sexo é a presença do cromossomo Y (homem) ou não (mulher).



Gestantes em qualquer idade gestacional a partir da 5ª semana de gestação podem saber o sexo do bebê com um índice de acerto superior a 97%. A acurácia do exame na 7ª semana de gestação para frente é de 99% (Tab.1). Isso porque na gestação precoce, ou abaixo de sete semanas de gestação, há pouco material fetal circulante no sangue materno. Através de uma pesquisa a qual foi quantificado o DNA fetal em plasma materno com 5 semanas de gestação, verificou-se que, em média menos de 10 cópias do DNA fetal estão circulando em cada mililitro de plasma. Nessa fase gestacional, a correlação entre a concentração do DNA fetal em relação ao DNA materno circulante é de 1%, ou seja, para cada cópia de DNA fetal existem 99 cópias de DNA materno. Após a 6ª semana essa média aumenta para mais de 30 cópias/mL, e a partir daí a concentração do DNA fetal em plasma materno vai aumentado gradativamente. Portanto, a relação da concentração do DNA fetal em relação ao materno em condições normais, vai aumentando conforme o progredir da gestação, atingindo uma concentração superior a 6% no segundo trimestre de gestação. Sendo assim, quanto maior a idade gestacional de uma gestante, teoricamente mais fácil é a detecção de células ou DNA fetal. Porém, o diagnóstico muito precoce do sexo fetal também pode ser desvantajoso em virtude de que há uma maior probabilidade de ocorrer à perda gestacional natural em relação a uma gestação mais avançada.




Tabela - Correlação do sexo fetal com a idade gestacional e índice de acerto



Idade gestacional
Porcentagem de acerto
Sensibilidade
Especificidade
Vpp
Vpn
5 semanas
92,6%
87%
100%
100%
84%
6 semanas
95,6%
92%
100%
100%
90%
≥7 semanas
100%
100%
100%
100%
100%

VnValor preditivo negativo
Vp - Valor preditivo positivo



Metodologia de Sexagem Fetal

A metodologia para o diagnóstico do sexo fetal envolve a coleta de 10 mL de sangue periférico materno em tubos contendo o anticoagulante EDTA ou em tubos chamados PPT (Plasma Preparation Tube). No caso de coleta de sangue nos tubos EDTA, o processo de centrifugação é feito apenas no laboratório aonde vai se realizar o exame. A grande vantagem desses tubos é que são bem mais baratos e são encontrados em qualquer laboratório ou clínica que faça coleta de sangue de rotina. Já quando o sangue é coletado em tubos PPT, esses devem ser centrifugados no próprio local onde é colhido o sangue antes de ser enviado para o laboratório onde se realiza o exame. A centrifugação do sangue é necessária para poder separar o plasma do resto do sangue, pois o DNA fetal é extraído do plasma e não do sangue total. O DNA fetal também pode ser extraído do soro materno, porém, a grande maioria dos laboratórios prefere realizar a extração de DNA através do plasma, principalmente porque o soro apresenta uma quantidade de DNA materno muito maior do que o plasma. Sendo assim, fica mais difícil a detecção do DNA fetal quando esse está “escondido” sob uma grande quantidade de DNA materno. Sabe-se que não há interferência de DNA de gestação anterior, pois o DNA detectado é livre (fora da célula) o qual é totalmente eliminado em até 72h após o parto. Portanto, qualquer gestante independente do numero de gestações anterior pode realizar o teste.

A melhor Técnica de Sexagem Fetal

Atualmente, a técnica mais sensível e utilizada para a detecção do sexo fetal é a reação em cadeia da polimerase em tempo real, ou PCR em tempo real como é mais conhecida. A reação em cadeia da polimerase (PCR) é um método comum para se obter grandes quantidades de um fragmento específico de DNA a partir de um pequeno montante. A PCR amplifica rapidamente uma molécula de DNA em bilhões de moléculas, para que essas possam ser analisadas. Existem várias formas de analisar esses fragmentos de DNA que são amplificados pela PCR. O princípio do sistema utilizado na PCR em tempo real consiste na combinação de um termo-ciclador com a detecção de fluorescência emitida em cada ciclo. O método de TaqManÒ  que é mundialmente mais utilizado, utiliza uma sonda marcada com uma molécula fluorescente (fluoróforo) e outra “quelante” (quencher) além do par de oligos iniciadores  (primers) que se utiliza na PCR comum. 



Após a extração, o DNA materno-fetal é submetido à análise de duas regiões genômicas, uma comum para ambos os sexos (beta-globina), e outra específica de uma região do cromossomo Y (DYS-14). A reação da beta-globina serve como controle de amplificação e evita um resultado falso negativo devido a inibidores da reação de PCR. Já a reação com DYS-14, amplifica quando o DNA fetal é do sexo masculino. Quando o sexo fetal feminino é diagnosticado, ocorre a amplificação da região controle (beta-globina) e não ocorre o sinal de amplificação da região do cromossomo Y, ou seja, o diagnóstico é feito por exclusão do sexo masculino. No caso de diagnóstico do feto masculino, obrigatoriamente as duas regiões têm que amplificar. O tempo médio para realizar a metodologia é de aproximadamente 3 horas. Todo esse processo é repetido novamente antes de liberar o resultado para evitar qualquer possível erro humano de laboratório. O resultado de ambas as reações obrigatoriamente tem que ser o mesmo (masculino ou feminino).



Agora é só fazer o exame e esperar!
E claro, loco começar os preparativos para a Sabrina ou para o Arthur. Quem será que vem?

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